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Você não escolhe ser árbitro; o destino o torna um

O diretor geral Luciano Mota sentiu na pele a emoção de ser árbitro e deixou um depoimento importante acerca de sua experiência

Árbitro Football GoalpostVocê não escolhe ser árbitro, mas o destino o torna um

Para alguns que já me conhecem e os muitos que ainda não, gostaria de contar um pouco sobre esta marcante história.

Minha experiência estava ligada em gestão, administração, marketing, vendas, entre outras funções administrativas, mas nunca à frente de uma partida.

Lembro-me bem do medo que isto me gerou, da sensação de que, diante de uma oportunidade eu apenas queria dizer um não e focar apenas nos meus afazeres na Confederação Brasileira de Football Goalpost, afinal de contas, já estaria fazendo meu papel.

Alguns detalhes foram formando a curiosidade, tanto quanto, a necessidade de buscar um conhecimento novo, de sentir na pele aquela sensação que já corria nas veias de outros diretores.

Isto foi formando um sentimento, não que eu escolhesse, mas a junção de necessidade para aquele evento, mesmo acreditando tão somente que aquilo não era para mim. Fiquei apavorado quando me chamaram. O presidente da CBFG olhou pra mim, sentiu confiança sem nem ao menos ter visto uma arbitragem sequer minha, pois havia apenas participado dos cursos, assistido aos jogos de perto e feito arbitragens de outras modalidades, tais como futsal, futebol de campo e futebol de areia, mas nada profissional.

Era a quarta rodada de jogos de um campeonato e eu precisava me impor, tanto para manter minha vontade de aventurar-me nisto, quanto matar minha curiosidade e mostrar que poderia ser possível.

Ao final, a paixão pela arbitragem foi tomando conta de mim. O que se via era um homem numa quadra sem querer abrir mão de uma partida sequer e de jogo a jogo, fazer parte daquele momento.

De início, não queria nem chegar perto de um apito, pois a gestão é o que melhor conseguia fazer pelo projeto, seja com os elogios e também nas críticas construtivas. Um resumo? uma chama acesa no coração que guardarei para sempre e que jamais será apagada, pois minha experiência no mundo da arbitragem foi de que nunca escolhi ser árbitro de football goalpost, mas o destino mostrou o quanto seria excelente e marcante.

Luciano Mota
Diretor Geral
Confederação Brasileira de Football Goalpost

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